Today, October 25, in Lisbon (Portugal):
Irmãs Brontë: 200 anos
COLÓQUIO
Biblioteca Nacional de Portugal
| 25 out.’18 | 14h30 | Auditório |
O colóquio e a mostra bibliográfica, patente na BNP até 17 de novembro do corrente ano, pretendem divulgar a obra e a vida das três irmãs Brontë - Charlotte (1816-1855), Emily (1818-1848) e Anne (1820-1849) - num evento que assinala o nascimento das autoras e a publicação das suas obras.
A organização do colóquio está a cargo de Rogério Miguel Puga (CETAPS, NOVA-FCSH).
Programa
14h30: Iolanda Freitas Ramos (NOVA FCSH)
Donas de casa vitorianas: escândalos e invisibilidade
14h50: Suzana Noronha Cunha (ISCAP, Instituto Politécnico do Porto)
Heathcliff, qual Heathcliff?: o efeito do tempo em duas traduções de Wuthering Heights
15h10: Paula Alexandra Guimarães (Universidade do Minho)
Vozes de diálogo e dissensão.As Irmãs Brontë como poetas, duzentos anos depois
15h30: Ana Maria Chaves (Universidade do Minho)
Leitura de poemas inéditos em português das Irmãs Brontë, pelo poeta Ricardo Marques
15h40: Adelaide Meira Serras (FL, Universidade de Lisboa)
Villette: o colégio de raparigas como utopia feminina?
16h00: Paulo Faria (tradutor)
Traduzir o Monte dos Vendavais: linguagem, poder e resistência
16h20: Debate
16h30: Pausa para café
16h40: Alexandra Lopes (Universidade Católica Portuguesa)
A Idade da Inocência: as primeiras traduções das Brontës em português
17h00: Sofia de Melo Araújo (CETAPS, Universidade do Porto)
Os matizes de Wuthering Heights: Heathcliff e Catherine/Edgar e Isabella Linton
17h20: Eduarda Melo Cabrita (CEAUL, Universidade de Lisboa)
Um novo olhar sobre o narrador autobiográfico na obra de Charlotte Brontë
17h40: Jorge Bastos da Silva (Universidade do Porto)
Formas de antologiar as Brontë
18h00: Emília Ferreira (Museu Nacional de Arte Contemporânea, MNAC – Museu do Chiado)
A(r)riscar novas leituras. Jane Eyre por Paula Rego
18h20: Rita Faria (Universidade Católica Portuguesa)
To walk (in)visible? A (in)visibilidade das Brontës
18h40: Sónia Aires Lima (CEAUL, Universidade de Lisboa)
By the labour of my hands. A emancipação através do trabalho: protagonistas femininas na ficção de Anne Brontë
19h00: Rogério Miguel Puga (NOVA FCSH)
A e(s)tética da educação, da empatia social e da defesa dos «direitos» dos animais em Agnes Gray (1847), de Anne Brontë
MOSTRA | 20 set. - 17 nov.’18 | Sala de Referência
As irmãs Charlotte (1816-1855), Emily (1818-1848) e Anne (1820-1849) Brontë, filhas de Patrick Brontë (1777-1861) e Maria Branwell (1783-1821), nasceram no início do século XIX, com dois anos de intervalo entre si, e ficaram conhecidas como romancistas e poetisas, tendo publicado as suas obras em datas próximas e, como era aliás comum na época, sob pseudónimos masculinos, cujas iniciais são as das respetivas autoras (Currer Bell, Ellis Bell e Acton Bell). Em 2016, 2018 e 2020 celebramos, respetivamente, os bicentenários dos nascimentos das três escritoras, pelo que o CETAPS (Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies) e a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) assinalam este ano essas efemérides através de uma mostra bibliográfica e de um colóquio, a 25 de outubro de 2018 na BNP.
Entre as várias obras publicadas pelas autoras, basta recordar títulos como Jane Eyre (1847), o mais conhecido romance de Charlotte, Wuthering heights (1847), a única narrativa ficcional de Emily, e Agnes grey (1847) e The tenant of Wildfell Hall (1848), de Anne. Em 2017, celebrámos ainda os 170 anos da publicação dos três primeiros romances, e este ano lembramos os 170 anos da edição de The tenant. Em 1846, os poemas das três irmãs haviam saído na antologia Poems by Currer, Ellis, and Acton Bell, que contém 19 poemas de Charlotte e 21 de cada uma das outras irmãs, embora a obra lírica tenha tido pouco sucesso imediato e seja menos conhecida. Em 1857, a publicação da biografia de Charlotte, The life of Charlotte Brontë, da autoria de Elizabeth Cleghorn Gaskell, (1810-1865), tornou-se também uma obra inovadora, na medida em que uma romancista de renome publicava uma biografia de uma sua antecessora.
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