A Bilingual (Portuguese/English) new edition of
The Tenant of Wildfell Hall, just published on Brazil:
The Tenant of Wildfell Hall/A Moradora de Wildfell Hall - Edição Bilíngue
Anne Brontë
Editora Landmark
ISBN 978-85-88781-37-5
A Moradora de Wildfell Hall: feminismo e religião na Era Vitoriana
Em uma época onde era considerado inapropriado para uma mulher escrever livros, Anne Brontë concebe um dos primeiros libelos feministas da literatura
Foi preciso uma jovem, morrendo de tuberculose, para levantar a questão do papel da mulher em uma Inglaterra imersa na Era Vitoriana. A Moradora de Wildfell Hall, publicado em 1848, é considerado um dos primeiros livros a denunciar a submissão feminina na sociedade inglesa. Para Anne Brontë, autora da obra, a mulher deveria ser dona do próprio destino, o que implica em um novo posicionamento em relação ao homem. (...)
A relação conjugal do casal parece refletir o choque entre puritanismo e liberalidade que dominou as discussões morais na Inglaterra vitoriana. Na visão da escritora, considerada a mais pia das irmãs Brontë, a religião e os bons costumes oferecem a redenção; por outro lado, a insistência no desperdício leva à morte prematura. Brontë não separa o mal do bem por sexo: para ela, ambos existem na consciência do indivíduo e apenas a religião pode eliminar um e promover o outro.
Quando de seu lançamento, “A Moradora de Wildfell Hall” foi classificado como inapropriado para o público feminino. Na época, ninguém sabia que o livro fora escrito por uma mulher: já que a literatura era restrita a homens, a escritora utilizou o dúbio pseudônimo de Acton Bell.
Considera-se que o livro seja a resposta de Anne a “O Morro dos Ventos Uivantes”, de sua irmã Emily Brontë.
Via
Leituras Brontëanas.
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