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Thursday, October 31, 2024

Thursday, October 31, 2024 3:56 am by M. in , ,    No comments
A new Wide Sargasso Sea scholarly paper:
O patois jamaicano: a língua como mecanismo de resistência e constituinte identitário da personagem Christophine em Wide Sargasso Sea
Gabriela de Souza Pinto
Cadernos de Literatura e Diversidade 8, p41 (2024)
 
Em seu livro A conquista da América (1999), Tzvetan Todorov descreve, com base em cartas e relatos dos primeiros colonizadores, o primeiro contato entre espanhóis e indígenas, assim como o processo de colonização que nesse contato se instaura. Ao tratar de Colombo, especificamente, o autor esclarece que ele faz questão de nomear as coisas, lugares e gentes com que se depara, esclarecendo que, diante daquela terra virgem, é o colonizador quem nomeia e renomeia não porque ignora que tudo aquilo já tem uma nomenclatura na língua do povo que coloniza, mas porque as palavras do outro não lhe interessam. Para o autor, o primeiro contato com as terras descobertas é o de nominação, que passa a ter um caráter declaratório/oficializador de que aquelas terras passam a fazer parte do reino da Espanha, no caso de Colombo. Quando rebatiza o já nomeado, o colonizador ignora, juntamente com o nome anteriormente dado, a história e a identidade cultural do objeto nomeado. A esse fenômeno de nominação, Homi Bhabha (1998) dá o nome de processo pedagógico de nomeação imperialista 

Jamaican Patois: Language as a Mechanism of Resistance and Identity Constructor of the Character Christophine in Wide Sargasso Sea

In his book The Conquest of America (1999), Tzvetan Todorov describes, based on letters and accounts from the first colonizers, the first contact between Spaniards and indigenous peoples, as well as the colonization process that was established through this contact. When specifically discussing Columbus, the author clarifies that he insists on naming the things, places, and peoples he encounters, explaining that, faced with that virgin land, it is the colonizer who names and renames not because he ignores that everything already has a nomenclature in the language of the people being colonized, but because the words of the other do not interest him. For the author, the first contact with the discovered lands is that of nomination, which takes on a declaratory/officializing character that those lands become part of the kingdom of Spain, in Columbus's case. When renaming what has already been named, the colonizer ignores, along with the previously given name, the history and cultural identity of the named object. To this phenomenon of nomination, Homi Bhabha (1998) gives the name of pedagogical process of imperialist naming.

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