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    4 months ago

Friday, August 30, 2024

Friday, August 30, 2024 12:58 am by M. in , ,    No comments
A paper that compares Brazilian translations of Jane Eyre, focusing on the preservation of the Gothic element:
by Giovanna Camila Campara
Caligrama: Revista De Estudos Românicos, 29xc(2), 173–187 (2024).

Definido por suas incontáveis particularidades, o gênero gótico literário é empregado em Jane Eyre de Charlotte Brontë de forma bastante característica. Além das temáticas e traços comuns ao gótico, Brontë subverte algumas das convenções do gênero e cria um enredo considerado vanguardista. À vista disso, é necessário entender como um dos pilares mais importantes e intrincados da obra foi adaptado e traduzido para o português brasileiro. Por isso, o presente artigo objetiva analisar como o aspecto gótico em Jane Eyre foi traduzido no Brasil, através de uma comparação entre duas diferentes traduções do romance, uma de 1942 de Sodré Viana e outra de 2014 de Anna e Carlos Duarte. Nesse sentido, nós realizamos a pesquisa por meio de uma metodologia qualitativa, que se baseou numa investigação bibliográfica e uma análise de um corpus paralelo bilíngue. O estudo, portanto, foi alicerçado principalmente nos postulados de Toury (2012), Bezerra (2012), Cavallaro (2002), Lanzetti (2006) e Smith (2013). Assim, dispusemos ambas as traduções lado a lado e comparamos as abordagens utilizadas por cada tradutor. Desse modo, ao final do artigo, concluímos que a versão de 2014 preserva de maneira mais livre o aspecto gótico presente na obra de Brontë, já que há mais instâncias de manutenção e até mesmo intensificação. A tradução de 1942, por outro lado, provavelmente sofreu com limitações de sua época e teve uma parte do romance alterada, sacrificando certos aspectos do gótico.

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